segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A Campesina

A campesina



Agora, ao som dos tambores de um guerreiro,
com um coração palpitante em campo de batalha,
a princesa flor dos campos, ansioso espero.
Com a alma latente e carência incessante.
Virá de onde o sol vai deitar
e observar com olhos singelos
o mágico encanto de teu profundo olhar,
céu de aurora, entre a vindoura luz da estrela,
a face de Vênus e brilho selenita que nos deixará.
Este ciano e esparso céu,
por todos os meus dias quero.
Sou mato verde, incansável, que se espalha,
tinge estas terras, delas faz campanha.
Se sou elíseo, és paraíso.
Campesina e Elisa, sobre mim nasceste.
Diante das serras colore estas cercanias,
nos faz jardim guardado destas muralhas.
Balanço ao vento que sopra teus cabelos,
leva o teu cheiro e alastra pelo dia,
aumenta meu desejo ( inefável sentimento), me inebria.
Assim, te quero sempre minha,
entregar-me todo, lhe ser amável,
estar junto a ti, merecer fazê-lo,
calar os gritos do meu corpo com teus beijos,
ao meu espírito trazer alento,
encontrar finalmente em minha jornada
paz perene e completo contento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário