terça-feira, 18 de junho de 2013

ad libertas”
A ti, que tantas vezes fora cantada.
A ti, ó insondável,
qual não se pode saber onde encontrar.
Na morte?
No amor?
Na loucura?
Em sua honra, amada musa.
Deste que te almeja,
deste que te busca,
deste que te beija.
Deste que te deixa
por ter tido a liberdade de sonhar
sem preocupar-se com a verdade
e que viu tua falsa imagem
ser imposta livremente.
Deste que acordou
e preferiu viver preso em sua utopia
a continuar vivendo “livre” por aí, amordaçado,
com os braços atados numa camisa-de-força (invisível e real).
De um cativo que abdica desta liberdade
que nos permite não fazer o que quisermos,
que nos permite sermos servos,
presos livremente.


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